Comunidade Voadeira e a gestão do território

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Zavareze, Sônia Salete
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica de Goiás
Departamento de Biologia
BR
UCG
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ecologia e Produção Sustentável
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/2576
Resumo: Barra do Garças é um município do Leste do Estado de Mato Grosso, às margens do Rio Araguaia. De origem garimpeira, é composto de índios e migrantes oriundos de várias partes do país. Alguns desses migrantes, por volta de 1950, ocuparam a Fazenda Voadeira. O proprietário, anos depois, negociou com os ocupantes, que regularizaram suas chácaras ou venderam o direito a fazendeiros da região. Da área remanescente da Fazenda, o proprietário doou 10 alqueires ao Estado, em cujo espaço está localizada a Vila Voadeira. Parte dessa área foi grilada por fazendeiros e agregada às suas propriedades. Uma alternativa econômica encontrada pela Comunidade, agora sem área para plantio, foi criar a Associação de Moradores e Pequenos Produtores do Distrito de Voadeira e produzir derivados de caju, planta abundante na região. Apesar da importância histórica para a região, por ter sido caminho para Cuiabá e sede de um posto de telégrafo, que, à época da Fundação Brasil Central, impediu a Revolta do Veloso contra o governo JK, a Comunidade sofre um processo de decadência. Atualmente com 71 moradores, forma uma ilha entre as fazendas e chácaras e os moradores sofrem carência dos serviços básicos. Nossa pesquisa baseou-se no estudo teórico do processo de ocupação do Centro-Oeste, na sustentabilidade e na questão agrária e, com aplicação de questionários e entrevistas, foi possível fazer uma descrição etnográfica da Comunidade, estudar as relações sócio-econômicas e avaliar a sua sustentabilidade. A conclusão que se teve foi de que não há sustentabilidade nas atividades da Comunidade e, por isso, indicamos algumas ações, com objetivo de geração de renda dentro da perspectiva sustentável e que podem servir de exemplo para outras comunidades da região.