Diferentes biomassas no acondicionamento de tilápias sp. após transporte sobre o retorno a homeostase
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Exatas e da Terra BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Tecnologia em Aquicultura Continental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2144 |
Resumo: | A biomassa é um dos fatores para o sucesso no povoamento de viveiros após o transporte de peixes. O presente estudo teve como objetivo avaliar a biomassa de estocagem e seu efeito sobre o tempo de retorno de juvenis de tilápia à homeostase após o transporte. Para tal, 490 juvenis de tilápia de 51,42±8,28g foram colocados em caixa de transporte apropriada e, realizado o transporte por cinco horas. Ao final deste manejo os peixes foram acondicionados em 18 caixas de PVC de 500L, preenchidas com água e mantidas com volume de 100L, e com vazão média de 0,05L/s. Os juvenis de tilápia foram distribuídos aleatoriamente nas caixas compondo delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 3, sendo duas biomassas 10,3 e 15,4 g/L e, três amostragens no tempo, 24, 68 e 168 horas após transporte, com três repetições. Os parâmetros físicos e químicos da água foram analisados na caixa de transporte antes e após o transporte, na água do reservatório de abastecimento, e nas caixas de PVC, durante todo o estudo. O sangue foi coletado por punção do vaso caudal, para determinação das seguintes variáveis fisiológicas: glicemia, hemoglobina, hematócrito, número total de eritrócitos, volume corpuscular médio, cortisol e íons, Na e K. O sangue foi centrifugado, e o soro armazenado a -20º C até a realização das análises. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância com 0,01 < P ≤ 0,05, e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Concluiu-se que a glicemia foi o parâmetro de melhor diagnóstico da ocorrência de estresse fisiológico em juvenis de tilápia. A maior biomassa de povoamento após o transporte reduziu o teor glicêmico da tilápia, contrariando a expectativa. Houve interação entre biomassas e tempo de estocagem após transporte para as variáveis glicemia e hematócrito. Isto indica a importância do período e da condição de condicionamento adequado dos peixes após transporte para o retorno a homeostase, procedimento que poderia ser adotado para maior segurança em manejo subsequente ao transporte nas pisciculturas. Pode-se sugerir ainda novas pesquisas testando biomassas em intervalos superiores aos avaliados. |