PERFIL DE RESISTÊNCIA DAS BACTÉRIAS GRAM-NEGATIVAS COMUMENTE ASSOCIADAS À INFECÇÕES DO TRATO URINÁ- RIO EM IDOSOS EM GOIÂNIA – GO, NO PERÍODO DE 2011- 2015
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Médicas, Famacêuticas e Biomédicas::Curso de Biomedicina Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3617 |
Resumo: | As infecções no trato urinário (ITU) correspondem a um dos tipos mais comuns de infecção, tanto comunitária quanto nosocomial, sendo as ITU causadas por bactérias são mais comuns, tanto em homens quanto em. O estudo foi descritivo tipo retrospectivo e prospectivo, no período de 2011 a 2016. Foram analisados 3388 antibiogramas de ITU de origem comunitária em idosos. A faixa etária dos pacientes variou de 60 até 100 anos, com média de idade de 73 anos, sendo que 77,28% ocorreram em mulheres e 22,72% em homens. Os microrganismos analisados foram Escherichia coli (75,65%), com 80,72% em mulheres e 19,28% em homens, seguido por Klebsiella pneumoniae, (16,59%), com 66,73% infecções em mulheres e 33,27% em homens. Proteus spp. foi responsável por 5,70% casos, com 70,47% ocorreram em mulheres e 29,53% em homens. Enterobacter spp. foi o organismo causador de ITU em 2,07%; 45,71% em mulheres e 54,29% em homens. As maiores prevalências de resistência para E. coli foram para Sulfonamida (40,54%), Ciprofloxacina (35,04%), Ácido Nalidíxico (34,92%), Cefalosporinas de 1ª Geração (31,45%), Norfloxacina (24,50%), Penicilinas (23,68%) e Cefalosporinas de 3ª Geração (12,29%), com aumento na evolução da resistência para Cefalosporinas de 2ª Geração (p = 0,0074). Para K. pneumoniae, as maiores prevalências de resistência ocorreram para Norfloxacina (16,73%), Cefalosporinas de 3ª Geração (20,46%), Ácido Nalidíxico (26,87%), Cefalosporinas de 1ª Geração (29,00%), Penicilinas (33,99%), Sulfonamida (35,05%), Nitrofurantoína (37,90%), Gemifloxacina (46,09%) e Ofloxacina (46,09%) com aumento na evolução da resistência para Carbapenêmicos (p = 0,0271) e Cefalosporinas de 1ª Geração (p = 0,0496). Para Proteus spp., as maiores prevalências de resistência foram para Gatifloxacina (12,95%), Norfloxacina (12,95%), Penicilinas (14,51%), Cefalosporinas de 2ª Geração (21,24%), Sulfonamida (36,27%), Cefalosporinas da 1ª Geração (38,86%), Gemifloxacina (46,11%), Ofloxacina (46,11%), Nitrofurantoína (76,68%), Ácido Nalidíxico (81,87%) e Levofloxacina (81,87%). Para Enterobacter spp., as maiores prevalências de resistência foram em relação à Cefalosporinas de 4ª Geração (15,71%), Gatifloxacina (21,43%), Norfloxacina (21,43%), Ciprofloxacina (28,57%), Moxifloxacina (28,57%), Nitrofurantoína (31,43%), Cefalosporinas de 3ª Geração (32,86%), Sulfonamida (38,57%), Gemifloxacina (42,86%), Ofloxacina (42,86%), Cefalosporinas de 1ª Geração (44,29%), Ácido Nalidíxico (77,14%), Levofloxacina (77,14%) e Penicilinas (97,14%), com aumento na evolução da resistência para Cefalosporinas de 2ª Geração (p = 0,0057). Para o tratamento empírico das ITU complicadas, devido à resistência encontrada para os antimicrobianos de primeira escolha, podem ser usados os Aminoglicosídeos, Carbapenêmicos e Monobactama, até que sejam conhecidos os agentes causadores das infecções e a susceptibilidade aos antimicrobianos testados, devendo ser substituídos por antimicrobiano de espectro reduzido, porém com potência elevada. |