Avaliação do conhecimento e intervenção na dor em neonato de uma equipe multiprofissional da UTI neonatal em um hospital universitário do centro-oeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Queiroz, Wilson Pereira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Médicas e da Vida
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/5020
Resumo: Introdução: Considerando a impossibilidade do neonato em verbalizar, por isso, a análise da dor nessa população é um desafio ainda maior, posto que para detectar essa situação é necessária a observação atenta e minuciosa das alterações fisiológicas e comportamentais. Objetivo geral: Analisar o conhecimento de uma equipe multiprofissional da UTI neonatal de um Hospital Universitário do Centro-Oeste do Brasil, em relação à avaliação e intervenção à dor do neonato. Metodologia: Estudo transversal, descritivo, exploratório de abordagem quantitativa realizado com profissionais da equipe multiprofissional que atuam em uma Unidade Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) em um Hospital Universitário em Goiânia - Goiás. Realizou-se a coleta de dados com um questionário validado, a análise foi feita com o software Bioestat 5.3 utilizando estatística descritiva com cálculos de médias, medianas, amplitude de variação e desvio-padrão dos dados, foi adotado um nível de significância de 5% (p < 0,05). Resultados e Discussão: Os resultados mostraram que, entre os 64 profissionais, (37,5%) eram técnicos em enfermagem, (25%) enfermeiros, (18,8%) médicos e (10,9%) fisioterapeutas, sendo que a idade média foi igual há 38,8 anos (± 9,2). Todos os participantes conseguem identificar quando o neonato sente dor, (64,1%) consideram importante a avaliação da dor e (60,9%) utilizam a escala Neonatal Infant Pain Scale. A dor é avaliada por (90,6%) durante a verificação dos sinais vitais, no entanto, é preocupante o fato de que (35,9%) desconhecem que a unidade possui algum protocolo de analgesia. Os procedimentos considerados mais dolorosos foram: punção arterial/coleta de sangue (84%), punção venosa (61%) e drenagem torácica (47%). As medidas farmacológicas mais citadas foram: morfina (95%), dipirona (95%) e fentanil (91%). Os métodos não farmacológicos mais citados foram sucção não nutritiva (97%), diminuição de iluminação (63%) e diminuição de ruídos (61%). De modo geral, os profissionais com maior tempo de atuação em neonatologia detêm maior conhecimento sobre instrumentos de avaliação da dor neonatal. Conclusão: Os profissionais que prestam os cuidados diretos na UTIN sabem identificar a dor no neonato e utilizam medidas e intervenções não farmacológicas como tratamento primário, no entanto, é necessário que sejam adotados protocolos específicos de avaliação da dor, bem como momentos e trocas de experiências entre a equipe multiprofissional