O DUPLO NA OBRA O RETRATO DE DORIAN GRAY, DE OSCAR WILDE
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Letras Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3671 |
Resumo: | A ocorrência do duplo e seus desdobramentos na perspectiva da ironia e do narcisismo, pelo recurso do uso da linguagem estética na obra O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde. O romance suscita a manifestação do belo e da busca pela juventude eterna, numa relação direta com a sociedade vitoriana da Inglaterra do século XIX, considerando a preponderância do dandismo nesse período. A presente pesquisa tem visa a demonstrar como o duplo sedimenta a ocorrência do narcisismo, materializado no personagem Dorian Gray. Intenta, também, apresentar a operacionalização da ironia no processo de manipulação presente na narrativa e a influência do esteticismo no agir desse personagem. Associados a esses dois fatores, abordase o alcance do signo linguístico e suas relações com a imagem, no caso, o retrato de Dorian Gray, elemento artístico desencadeador de toda a trama e ações no romance analisado. A pesquisa adota a abordagem qualitativa, a revisão bibliográfica e a análise de conteúdo, por constituírem indicadores indispensáveis para organizar este estudo sobre transgressão do conceito de arte, de sociedade e dos valores aqui inseridos. A partir do suporte teórico de autores que versam sobre linguagem, arte, literatura, cultura, embasando-se no quadrante da semiótica cultural e na linha teórica da narrativa, esta pesquisa parte dos princípios estabelecidos e discutidos por Muecke (1995), Todorov (2013), Kierkegaard (2005), Bakhtin (2005) e Barros (2008). |