O CURSO DE PEDAGOGIA NO PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES (PARFOR): ANÁLISE DE PROJETOS PEDAGÓGICOS DO CURSO (2010-2013)
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Pedagogia Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3596 |
Resumo: | A presente dissertação versa sobre o curso de Pedagogia no Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), com ênfase na análise de projetos pedagógicos dos cursos de Pedagogia (2010-2013). Definiu-se como objetivo analisar cinco projetos pedagógicos do curso de Pedagogia das Universidades Federais do Amapá, Bahia, Pará e Piauí, Estadual de Londrina, fomentados pela Capes à luz da legislação sobre políticas de formação de professores, que regulamenta os cursos regulares e emergenciais. Os objetivos específicos são: a) aprofundar estudos a respeito da concepção da formação inicial, reconstituindo a história de formação de professores no Brasil, tendo como marco temporal a década de 1920; b) revisitar a história do curso de Pedagogia no país, mediante análise da legislação educacional; c) elaborar o estudo comparativo dos projetos pedagógicos dos cursos de Pedagogia ofertados pelo Parfor e os dispositivos de políticas educacionais de formação do Pedagogo. A investigação é de abordagem qualitativa, teórica, com análise de conteúdo. O método de investigação é o materialismo histórico dialético com base nos ensinamentos de Marx (1988, 1 ed. 1867), Brzezinski (2011) e Paulo Netto (2011). A análise de conteúdo tem suporte teórico em Bardim (2004) e Franco (2005). O referencial teórico foi elaborado com base em eixos a seguir mencionados: a) formação inicial de professores em Tanuri (2000; 2003); Vaillant; Garcia (2012); Nóvoa (2002); b) formação de profissionais da educação com destaque para a formação do Pedagogo, com estudos embasados, particularmente, em: Aguiar et all (2006); Brzezinski (2006; 2007; 2011; 2014; 2015); Craveiro (2005); Dourado (2015); Osório (1992); Scheibe (2007). Os resultados apontam para uma diversidade de carga horária e formatos de ofertas (aulas semanais, aulas somente nos finais de semana, aulas somente noturnas, entre outros). Os estudos comparativos permitiram reconhecer convergências e divergências entre os PPC. Consta-se nesta investigação as semelhanças são reconhecidas no atendimento às orientações das Diretrizes Nacionais da Graduação em Pedagogia, particularmente na organização da matriz curricular do curso de Pedagogia. Destaca-se como ponto positivo, que esta investigação conseguiu constatar, a criação do Fórum Permanente de Apoio à Formação Docente (FEPAD). Quanto às convergências e divergências entre os PPC, os estudos comparativos permitem afirmar que os cinco foram organizados para formar o pedagogo com base de identidade na docência, em atendimento ao que preceituam as DCN/Pedagogia no Parecer CNE/CP n. 5/2005 e na Resolução CNE/CP n.1/2006. São convergentes ainda os cinco PPC quando oferecem como obrigatórios os Estágios Supervisionados em Educação Infantil e Ensino Fundamental, contudo, diferenciam-se pela carga horária atribuída a cada Estágio. Os Núcleos, de fato, são mencionados nos cinco PPC, mas não cumprem o papel articulador que pudesse revelar indícios de interdisciplinaridade e verticalidade de conhecimentos e de saberes entre os componentes curriculares como foi concebido pelas relatoras da DCN/Pedagogia. Como negativo de ordem mais geral que atinge todos os cursos de Licenciatura emergenciais presenciais é a formação em serviço sem direito à licença para formação e remuneração, que penaliza professores cursistas e professores formadores, retirando-lhes o direito ao descanso remunerado e a convivência com a família nos períodos de férias, finais de semana e feriados. Os pontos negativos reforçam o descaso dos governantes com a formação e valorização dos professores. Enquanto não houver participação dos entes Federativos e o desenvolvimento efetivo do regime de colaboração, os professores cursistas deverão arcar com recursos próprios para serem formados em nível superior no curso de Pedagogia e em outras Licenciaturas. |