Reabilitação urbana como gentrificadora e segregadora social: o caso dos parques Vaca Brava e Flamboyant

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Arantes, Germana de Faria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Exatas e da Terra
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Desenvolvimento e Planejamento Territorial
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/2791
Resumo: Muitas áreas urbanas localizadas em pontos estratégicos encontram-se degradadas ou abandonadas, sem utilidade ou subutilizadas e, quando reabilitadas, passam a contribuir para a imagem da cidade.Porém, com a consolidação do capitalismo e a inserção dos princípios neoliberais, tornou-se habitual a prática de intervenções urbanas com o objetivo de transformar a realidade cotidiana em cenários de um espetáculo, tornando as cidades em mercadorias a serem consumidas por uma seleta parcela da sociedade.Tais intervenções encontram-se hoje inseridas em discursos políticos e práticas empreendedoras, que visam o sucesso econômico por meio do melhoramento urbano. Assim, a especulação imobiliária atua em todas as fases do processo, induzindo e consolidando os efeitos gerados por essas intervenções. Gentrificação e exclusão social são consequências certas quando o poder público é aliado ou torna-se omisso diante das ações do setor privado. Nesta pesquisa, utilizaram-se duas intervenções na cidade de Goiânia os parques Vaca Brava e Flamboyant como estudo de caso.