INTEGRAÇÃO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL COM A EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS (PROEJA) NO IFG - GOIÂNIA: A PRECARIEDADE DE UMA PROPOSTA DE ESCOLARIZAÇÃO TARDIA.
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Serviço Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2205 |
Resumo: | Esta dissertação tem como objeto de análise a integração do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica, na Modalidade de Jovens e Adultos (Proeja), no câmpus de Goiânia. O início dessa modalidade ocorreu em 2006, por meio do curso de técnico em alimentação, hoje chamado de técnico em cozinha. O Proeja nesse câmpus conta com mais dois cursos, o técnico em informática e técnico em transporte rodoviário. A pesquisa foi de natureza teórico empírica. Para o levantamento de dados foram entrevistados os estudantes dos três cursos, as egressas do técnico em cozinha, os técnicos administrativos e professores que atuam no Programa, bem como os gestores da instituição. Os problemas, referentes ao Programa, elencados por meio da pesquisa, passam pela forma com que os cursos são implantados, a resistência dos profissionais em lidarem com a modalidade, além das próprias dificuldades inerentes ao público do Proeja, dentre as quais, o longo tempo que ficaram sem estudar, a heterogeneidade de idade e perfis de pessoas dentro da sala de aula, a dificuldade de aprendizagem e entre outros fatores. O grande desafio posto ao Programa é se estabelecer enquanto política pública dentro do IFG, sendo capaz de se consolidar e garantir o ensino público e de qualidade. A pesquisa mostra que os estudantes do Proeja passaram pela negação constante de direitos ao longo de suas vidas, o que explica as várias expressões da questão social no cotidiano deles. São traços comuns entre os estudantes a busca pela melhoria de condições de trabalho e o aumento do salário, muitos não pretendem parar os estudos no ensino técnico e buscam se preparar para o curso de nível superior. Apesar de, em tese, se tornarem com os cursos, mais qualificados, ao se formarem, não têm garantias de alcançar melhores empregos e salários, pois a lógica da exploração capitalista sobrepõe-se na sociedade burguesa, onde sempre haverá uma parcela significativa de trabalhadores que não conseguirá vender a sua força de trabalho. Assim, seguem reproduzindo a perpetuação do desemprego, subemprego e de baixos salários, realidade que afeta a maioria dos participantes do Programa, principalmente porque já vivenciaram as diversas expressões da questão social e, também, pela baixa qualidade da educação do Proeja. fatores que, combinados, têm pouca influência na empregabilidade dos seus participantes. |