Avaliação do impacto familiar em pais de crianças diagnosticadas com microcefalia pelo Zika vírus
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Médicas, Famacêuticas e Biomédicas::Curso de Biomedicina Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3925 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto familiar em pais de crianças diagnosticadas com microcefalia pelo Zika vírus. Trata-se de um estudo transversal analítico com abordagem quantitativa, utilizando-se de um questionário sociodemográfico e a escala de impacto familiar (EIF). Foram pesquisados 76 pais com filhos em tratamento de reabilitação e readaptação em um centro de referência de Goiânia/Go. Após a aplicação dos instrumentos, foi confeccionado um banco de dados utilizando o software IBM SPSS Statistics 18. Por meio deste, foram realizadas análises descritivas utilizando-se frequência relativa e absoluta, média e desvio padrão. Os testes utilizados para avaliar a existência ou não de diferença estatisticamente significativa (p≤0,05) entre amostras independentes e múltiplas variáveis, foi utilizado o teste de análise de variância (ANOVA) Scheffé. A mãe é a principal cuidadora, sendo na sua maioria mães jovens, divorciadas ou desquitadas, apresentando renda mensal familiar correspondente de 1 a 3 salários mínimos, pertencentes à classe renda baixa. Observou-se ser no pré-natal o período predominante do recebimento do diagnóstico do filho microcefálico. Quanto maior a tendência de empreender atividades com amigos, festas e a frequentar bares, os indivíduos se mosraram mais propensos a realizarem atividades físicas e de lazer. Foi evidenciado uma dificuldade por parte dos pais em encontrar pessoas de confiança para cuidar do filho, bem como, falta de compreensão de outras pessoas pelo fardo que é cuidar do filho deficiente e expresso o desejo em não ter mais filhos. Conclui-se que após o choque inicial do recebimento do diagnóstico do filho, os genitores passam pela fase de reorganização, adaptando aos desafios, alterações na rotina e estrutura familiar. É fundamental o envolvimento dos profissionais de saúde, fornecendo suporte e orientação a essas famílias. Destacaram-se como estratégias de enfrentamento o apoio social na rede institucional, otimismo, resiliência e espiritualidade. |