O MANEIRISMO NA LITERATURA INFANTIL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Costa, Simone Rames Abrahão Basílio da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/3281
Resumo: Esta pesquisa teve como principal objetivo analisar obras de Literatura Infantil sob abordagem da estética maneirista, no que envolvia as categorias temáticas e discursivas do Maneirismo como artificialismo, enigmas, metamorfose, monstruoso, mítico, metáforas alógicas, hieróglifos, fantástico, maravilhoso, e outros. As obras escolhidas estão compreendidas entre os séculos XVII ao XXI. Fizeram parte do corpus para as análises os contos dos irmãos Grimm Irmãozinho e Irmãzinha O gamozinho encantado; de Collodi As aventuras de Pinóquio e o mais moderno, de Maria de Fátima de Oliveira Lima, O Castelo de Branca de Neve. O objetivo foi alcançado, indo além do esperado, pois se detectou em todo este percurso epistêmico realizado que o Maneirismo é, também, possível ser analisado como forma de expressão estética da arte, não somente como um estilo de época, como se dá na maioria dos estudos críticos literários, porque em toda época de cada conto infantil estudado, lá estavam mais de uma categoria do Maneirismo, postuladas pelo teórico Gustav Rène Hocke, base teórica desta pesquisa. Foram utilizados como metodologia, os estudos de A. Schaff, segundo Izidoro Blikstein, partindo do gráfico que se construiu numa tentativa de descobrir como se dá o referente extralingüístico numa obra, cujo título é A Fabricação da Realidade. O processo de toda análise crítica foi sustentado pela desconstrução deste gráfico que nos proporcionou uma melhor compreensão da junção do Maneirismo à Literatura Infantil, especialmente em Pinóquio, a partir do referencial linguístico, que é o próprio texto. Nos demais contos infantis recorremos à práxis que envolve a percepção de cada leitor, no momento da recepção de cada texto, como explica no Capítulo terceiro desta obra, na exposição e compreensão do segundo gráfico, modelo pela pesquisadora proposto, sempre desconstruindo a forma estrutural tradicional, cujo título é A desconstrução da análise clássica.