PORTADORAS HIV/AIDS E A INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO: a situação das mulheres chefes de família inscritas no Grupo AAVE Goiânia/2011-2012.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Marinho, Maria Suely de Sousa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Serviço Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/2167
Resumo: O objetivo desse estudo foi analisar de que forma a soropositividade (HIV/AIDS), associada às condições de gênero e de classe social, interferem na inserção de mulheres no mercado de trabalho e, consequentemente, repercutem na qualidade de vida das famílias chefiadas por mulheres atendidas no Grupo AAVE. Constitui-se em objeto de estudo a situação das mulheres portadoras de HIV/Aids chefes de família em relação à inserção no mercado de trabalho. Buscou-se apreender a temática numa perspectiva de totalidade, abrangendo-a em seus aspectos socioeconômico, político e cultural, o que permitiu a análise dos elementos relacionados à epidemia do HIV/AIDS no mundo do trabalho na contemporaneidade. Procurou-se demonstrar como o HIV/AIDS se insere no Sistema de Saúde como um problema de saúde pública e como foram traçadas as ações preventivas para o enfrentamento dessa epidemia, destacando-se a atenção à mulher. A fim de obter maior compreensão acerca do objeto investigado, foi realizada uma pesquisa de campo abrangendo 20 mulheres, o que representa 18,3% das famílias atendidas pelo AAVE que são chefiadas por mulheres. Participaram da pesquisa todas as mulheres escolhidas por meio de sorteio que aceitaram participar da entrevista. A pesquisa revela que 40% das entrevistadas não tem acesso ao emprego e as 60% que estão empregadas têm uma baixa remuneração. Constata-se que para as mulheres, o fato de serem soropositivas tem se constituído num limitador para sua inserção no mercado de trabalho e, consequentemente, numa maior precarização nas condições socioeconômicas, sobretudo para elas que são chefes de famílias.