POLÍTICAS EDUCACIONAIS E FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO SISTEMA NEOLIBERAL: uma análise da Educação Rural no Município de Pedro Afonso - Tocantins de 2002 a 2006.
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/1221 |
Resumo: | Este estudo discute a formação dos professores da área rural, a fim de diagnosticar a inserção da realidade sócio-cultural e econômica do município de Pedro Afonso na política educacional e sua implicação na prática pedagógica. A problemática centrada na concepção político-pedagógica de formação do/a professor/a da zona rural na Fundação Universitária do Tocantins (UNITINS), questiona: Qual concepção político-pedagógica orienta a formação de professores/as de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental na UNITINS de 2002 a 2006? O problema encaminha a hipótese de que a referida formação de professores nesta instituição se orienta pela concepção histórico-cultural. Como subsídio teórico, a pesquisa se apoiou no materialismo dialético, por tratar o campo como palco de conflito acerca da Educação Rural, das relações de trabalho e da educação, fazendo-se necessária a articulação da pesquisa qualitativa e quantitativa. Apoiada nessa teoria essa pesquisa utilizou os seguidores de Marx e Engels (FRIGOTTO 1996, 1997, 1999, 2004 e 2006), (IANNI 1988, 1997, e 1999), (MARTINS 2000) e (CARNEIRO 1988), (ENGUITA 1989, 1993 e 2004), (BIANCHETTI 1996) para análise do contexto capitalista e políticas neoliberais e em Pessoa (1999, 2006 e 2007) para educação e ruralidades; Vygotsky (1984) teoria histórico-cultural e Brzezinski (2000 e 2003) para a formação do professor. Para a coleta de dados usou-se como instrumentos a entrevista semi-estruturada, os questionários com questões abertas e fechadas e registros das observações. A análise dos dados trabalha as seguintes categorias analíticas: contradição, políticas educacionais, educação rural, prática pedagógica, formação de professores e ruralidades. O resultado da pesquisa demonstrou que não há política de formação de professor para o meio rural. Conclui apresentando reflexões acerca da situação atual da educação rural e desafios da formação de professores para esta área, evidenciando a importância de aproximá-la das duas realidades: a da universidade e a da educação rural. |