A TENSIVIDADE NA POÉTICA DE CLARICE LISPECTOR
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Letras Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3672 |
Resumo: | Os objetos da pesquisa são os contos “Amor”, “Uma galinha”, “Feliz Aniversário” e “Os laços de família”, da obra Laços de família (2009); “Felicidade clandestina” e “Miopia progressiva”, do livro Felicidade clandestina (1998), ambos de Clarice Lispector, e as pinturas O terapeuta (1941) e A invenção da vida (1928), de René Magritte. Os elementos da tensividade e extensividade das obras literárias e pictóricas fazem parte dos recursos usados pelos artistas. O caráter de circularidade dos acontecimentos estabelece os sentidos de pluralidade das tensões em cada arte. Os traços estilísticos da escritora e do pintor apontam para o êxtase com pontos variantes de intensidade e extensividade. Os sentimentos dos personagens revelam a ânsia de viver em função do Outro, que sofre uma metamorfose do ser em busca de sua felicidade. O objetivo geral consiste em analisar o encontro que as personagens têm com elas mesmas, descobrindo-se para viverem intensamente a sua felicidade. Os objetivos específicos correlacionam as linguagens plurais das artes literária e pictórica. Os teóricos que dão suportes ao estudo são Julio Cortázar (1974); Mikhail Bakhtin (2011); Roland Barthes (1972; 2004); Gilles Deleuze e Félix Guatarri (1997); Martin Heidegger (1989); A. J. Greimas (1972; 1996); J. P. Sartre (1977); Claude Zilberberg (2006; 2007; 2011), entre outros. A poética da tensividade, na linguagem, revela a transformação dos signos, a pluralidade de sentidos manifestados em cada linha, ponto e cores, formando isotopias do processo de construção da arte. |