Representação social da violência na escola
Ano de defesa: | 2002 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica de Goiás
Departamento de Psicologia BR UCG Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/1927 |
Resumo: | Esta pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de conhecer as representações sociais sobre a violência na escola. Participaram deste estudo 31 adolescentes, alunos de uma escola Estadual de Goiânia, e 28 pais. Os resultados indicam que para os adolescentes a violência está vinculada às sua experiências de vida e é um fenômeno presente no cotidiano da escola. A violência na escola se manifesta através de agressões físicas e verbais, como uma forma de dominação para resolver conflitos interpessoais. A droga aparece com um elemento capaz de causar a violência, assim também a interferência de grupos externos, as gangues , na escola promovem atos de vandalismo, roubos, agressões e tráficos de drogas. Há uma tendência à banalização da violência à medida que a mesma torna-se uma manifestação da auto-afirmação. Quanto aos pais, observa-se uma diferença entre o gênero feminino e masculino. As mães desconhecem a violência na escola e para os pais a violência é fruto da violência estrutural. Os pais reafirmam a banalização da mesma quando justificam esses atos como manifestações de brincadeiras de crianças. Sendo assim, os resultados permitem afirmar que os adolescentes, por encontrarem-se próximos ao objeto, possuem uma representação de natureza funcional da violência na escola. Os pais, por outro lado, possuem uma representação de natureza normativa da mesma, pois encontram-se distantes do objeto. |