Sentidos e significados sobre corpo e deficiência: territórios heterotópicos demarcando as perspectivas das crianças e dos adultos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Ribeiro, Sheila Santos Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidades
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4933
Resumo: A presente tese está vinculada ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, na Área de concentração: Educação. Linha de pesquisa: Educação, Sociedade e Cultura. Seu objetivo foi a busca em compreender quais sentidos e significados estão presentes e nomeiam um certo tipo de racionalidade a propósito das compreensões sobre o corpo e sobre a deficiência na infância, com base em: analisar quais lógicas institucionais marcam o corpo e a deficiência, identificar quais compreensões decorrem das falas de gestores (as), professores (as) e famílias sobre o corpo e sobre deficiência, bem como analisar como as vozes das crianças com deficiência e sem deficiência ecoam como um modo de compreensão sobre o corpo e sobre a deficiência. O método, a metodologia e os procedimentos metodológicos tiveram como base as fundamentações teóricas vinda do materialismo histórico-dialético, e no diálogo com a psicologia histórico cultural e correntes críticas da sociologia e da filosofia. Foram tecidas compreensões analíticas de que os sentidos e significados sobre corpo e sobre a deficiência corroboram para a constituição de um tipo de racionalidade que reifica a ideia de deficiência, indigência os corpos e converte a criança em um sujeito ilidido. Somada à racionalidade hegemônica, um conjunto de procedimentos legitimam objetivações e instrumentalizações para a governabilidade sobre os corpos. Tais aspectos atuam com rigor, e com vistas a uma administração da infância. As crianças mesmo que denotem resistência têm suas vozes e vidas silenciadas e invisibilizadas pelas lógicas reificadas sobre os corpos, que tornam a sociedade e a escolas em espaços heterotópicos, balizados por violações de seus direitos básicos e acessibilidades. Em meio às demarcações, as crianças convidam ao desafio do território, um lugar possível, mas, com alta necessidade de descolonização de sentidos e significados, ou seja, uma nova racionalidade que pode emergir