Avaliação do Papel Prognóstico do Biomarcador Vimentina no Câncer de Colo Uterino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Santana, Flávia de Castro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Agrárias e Biológicas::Curso de Biologia Bacharelado
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Genética
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4283
Resumo: O câncer de colo uterino é uma doença frequente nos países em desenvolvimento e, no Brasil, é considerado um grave problema de saúde pública. Um evento denominado transição epitéliomesênquima (TEM) vem sendo estudado nos cânceres humanos, pois a sua reativacão interfere nos processos de invasão e metástase. A TEM envolve complexas alterações da expressão gênica de vários biomarcadores, dentre eles a Vimentina. O objetivo deste estudo consistiu em avaliar a expressão da Vimentina no câncer do colo uterino investigando o papel prognóstico desse biomarcador. Essa avaliação foi realizada por imuno-histoquímica em 111 casos de câncer de colo uterino e o índice de marcação foi avaliado em relação aos aspectos clínicopatológicos e à sobrevida. Os resultados demonstraram que a expressão aberrante de Vimentina foi observada em 100% dos espécimes tumorais avaliados. A hiperexpressão desse biomarcador considerada (>40%) foi observada em 28 casos (25,2%), entretanto, não foi associada aos aspectos clínico-patológicos e prognósticos do câncer de colo uterino. A sobrevida global para o grupo de pacientes estudado foi de 65,8% e foi influenciada por idade, tamanho do tumor, presença de metástases linfonodais, presença de metástases à distância e estadiamento clínico. Com base nos resultados aqui obtidos, a hiperexpressão de Vimentina não foi considerada um fator prognóstico para o câncer de colo uterino.