A solidariedade de Boaz como estratégia de desconstrução do mal estrutural no livro de Rute

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Paula, Gláucia Loureiro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidades
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências da Religião
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4969
Resumo: O objeto de estudo desta pesquisa é a análise sobre a desconstrução do mal na história de Rute, com um panorama sobre o problema e as imagens do mal no tempo dos juízes e no mundo persa, destacando o perfil de masculinidade na sociedade hebraica a partir do referencial de Boaz. A narrativa mostra que o livro de Rute une temas e preocupações de suma importância à reflexão naqueles dias, tais como a desconstrução do mal estrutural e o respeito à mulher a partir do perfil de Boaz como um homem digno, com atributos pessoais, associados aos nobres daquele tempo. Os problemas que se apresentam para esta pesquisa são: Qual a proposta do livro de Rute para superação do mal estrutural? Como a atitude de Boaz supera os problemas de relação entre masculino e feminino? Boaz representa o modelo de um hebreu com perfil ideal de masculinidade, conforme a sociedade da época? Propõe-se estabelecer o pano de fundo utilizando-se da pesquisa sobre o mal estrutural trazendo a solidariedade a partir da figura de Boaz como uma desconstrução desse mal, baseado na diferença da realidade social da época. Faz-se a análise sobre a desconstrução do mal estrutural e a promoção de ações que valorizam a mulher com base nas relações de cuidado e solidariedade promovidos por Boaz, narrados no livro de Rute. Comprova-se que o livro de Rute identifica o sistema de organização tribal e familiar, como um sistema em que a partilha e a fraternidade eram evidenciadas na lei da respiga e do resgate, em contraste com o mal estrutural presente naquele período. Nesse contexto, a relação entre Rute e Boaz evidencia ações que dignificam a mulher viúva e estrangeira e desconstroem o mal estrutural