Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Maria Liliane Oliveira do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/14855
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Resumo: |
A presente dissertação pretende analisar a plausibilidade do projeto de ética mundial (Weltethos, em sua origem alemã), pesquisando os fatores históricos e conceituais que viabilizaram a existência de uma força ética comum às grandes tradições religiosas da humanidade. Apresentamos o diálogo inter-religioso como pressuposto do processo de formulação da declaração de ética mundial, apresentada por Hans Küng no Segundo Parlamento das Religiões Mundiais, no ano de 1993. De acordo com o referido documento, a base ética comum das religiões encontra-se, em primeiro lugar, no princípio da humanidade “todo ser humano deve receber tratamento humano” e no princípio milenar da regra de ouro “faça aos outros o que desejas que façam a ti”. Estes princípios se desdobram em quatro preceitos inamovíveis que estão associados aos quatro mandamentos da humanidade: compromisso com uma cultura da não-violência e do temor diante de toda a vida (não matar), compromisso com uma cultura da solidariedade e uma ordem econômica justa (não furtar), compromisso com uma cultura da tolerância e uma vida de veracidade (não mentir), compromisso com uma cultura da igualdade de direitos e do companheirismo entre homem e mulher (não fornicar). A partir destes elementos estruturantes da referida declaração, na qual o teólogo ecumênico Hans Küng esboça e norteia o projeto de ética mundial, procuramos desenvolver nesta pesquisa, de forma descritiva, discursiva, interpretativa e crítica, a aplicabilidade e as resistências à concretização de tal ética mundial, que tem como base propulsora o diálogo entre as religiões no decorrer na pósmodernidade. |