Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Massens, Cristina Bueno Maciel |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16062
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Resumo: |
O meio corporativo mostra-se cada vez mais concorrido. Estar próximo aos clientes, fornecedores e parceiros, passa a ser uma das estratégias empresariais para manter-se no mercado e crescer. Desta forma, as empresas necessitam que seus colaboradores se desloquem, seja de forma temporária, seja permanente, até mesmo, com transferência de Estado. A mudança de cidade, por fim profissional, tem sido denominada de mobilidade profissional. É natural que tais movimentações ocorram com colaboradores de níveis mais estratégicos, como gestores de áreas, por exemplo. Porém, estes, não se mudam sozinhos, deslocam-se com toda família. Nestas situações, tem-se considerado que o cônjuge deste colaborador exerce um papel fundamental na adaptação de toda família, pois, enquanto o profissional está se adaptando à nova cultura profissional local, o cônjuge dá o suporte para a adaptação das outras áreas: moradia, filhos, etc.. Portanto, não havendo a adaptação do cônjuge, o sucesso da mudança pode ser frustrado e levar o profissional e sua família a retornar à cidade originária, o que gera grandes transtornos a todos envolvidos: empresa, profissional e família. Este trabalho trata da mobilidade profissional e teve como objetivo investigar os fatores que levam o cônjuge a se adaptar e a não se adaptar. Além disso, também foram pesquisados os fatores que levam um cônjuge a não aceitar a mobilidade. Para alcançar tal objetivo, foi aplicado um questionário a 45 participantes, segregados em três grupos, assim designados: 1- cônjuges que aceitaram mudar de cidade e se adaptaram ao novo local, 2- cônjuges que aceitaram mudar de cidade e não se adaptaram ao novo local e, 3- cônjuges que não aceitaram mudar de cidade. Os resultados apontam para a realidade na mobilidade interna no Brasil: poucas empresas realizam orientações e acompanhamentos durante o processo de mudança, de modo que negligenciam práticas que poderiam facilitar a adaptação familiar no novo local e amenizar os conflitos e estresse gerado. Além disso, também se verificou que houve consonância da importância da adaptação do cônjuge no processo de adaptação familiar, bem como desejo que acompanhamento pré e pós mudança tivessem sido realizados pela empresa. A relevância do estudo se ampara na constatação de que há diversos trabalhos envolvendo a mudança profissional de país, chamada de expatriação, no entanto, existem poucas pesquisas tratando do assunto, quando a mudança ocorre dentro do Brasil. Através destas informações, acredita-se que será possível propor ações no processo de mobilidade nas empresas, que venham a impactar positivamente na adaptação familiar. |