Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Tedeschi, Eduardo Henrique |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16531
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Resumo: |
Nas últimas décadas o tema da inclusão de pessoas com deficiência intelectual vem ganhando destaque devido ao advento de metodologias sociais como o Emprego Apoiado e, por isso, novas demandas com relação a serviços públicos, suporte institucional e familiar surgiram. Portanto, este estudo objetivou ampliar a compreensão das concepções que pais possuem a respeito da carreira profissional de seus filhos com deficiência intelectual. A pesquisa, de caráter qualitativo exploratório, amparou-se na fenomenologia de Edmund Husserl. Participaram 20 familiares, mães e pais de pessoas com deficiência intelectual de diferentes faixas etárias. Foram elaboradas narrativas compreensivas a partir de encontros dialógicos a fim de apreender as experiências vividas pelos participantes em relação aos seus parentes com deficiência intelectual e validadas num segundo encontro. Após isso, uma Narrativa Síntese foi redigida e, a partir da qual, identificados quatro eixos estruturantes: (1) condições estruturais que impactam a inclusão; (2) percepções e sentimentos a respeito da DI; (3) inclusão: uma corrida de obstáculos permanentes; (4) protagonismo familiar. Esses tópicos foram discutidos à luz de teorias que abordam a deficiência intelectual, o paradigma dos estigmas e a Teoria de Justificação do Sistema. Foi possível averiguar barreiras sociais que dificultam a inclusão, atitudes dos pais que legitimam e reforçam a existência de estigmas e estereótipos e limitam a inclusão laboral das pessoas com deficiência intelectual, a inclusão no trabalho como oportunidade de emancipação desses familiares e seus filhos, e a possibilidade de o protagonismo dos pais dificultar o processo de independência dos filhos. Concluiu-se ressaltando, assim, a necessidade de orientação desses familiares para um novo olhar a respeito da condição vividas por seus filhos e da criação de políticas públicas em prol de uma sociedade mais inclusiva |