Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Marinho, Railma Aparecida Cardoso |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15358
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Resumo: |
A presente pesquisa fundamenta-se na literatura sobre políticas públicas de avaliação, qualidade de ensino e avaliação externa e teve por objetivo identificar como a implementação de políticas públicas relacionadas à avaliação externa é compreendida por profissionais da educação de algumas escolas da microrregião de Januária-MG. Localizada ao Norte de Minas Gerais, Januária é pólo de uma Superintendência Regional de Ensino que abrange 19 municípios com características semelhantes no que se refere às desigualdades sócio-econômicas e educacionais. Essa região vem apresentando os piores desempenhos educacionais diagnosticados pelas avaliações externas, desde 1992. A partir de 2003, foram implementadas novas políticas públicas na educação. Em 2007/2008, a avaliação externa realizada pelo Programa de Avaliação da Alfabetização - PROALFA - revelou que o desempenho dos alunos da região de Januária melhorou significativamente, embora não de modo regular para todas as escolas (introduzindo reflexões fundantes: Por que escolas com características semelhantes com relação à localização, espaço, número de alunos e professores apresentam resultados diferentes nas avaliações externas? Que efeitos esta avaliação externa tem produzido no cotidiano escolar? Como os profissionais da educação destas escolas compreendem e avaliam a implementação de políticas públicas na microrregião de Januária?) Esta investigação baseou-se numa abordagem qualitativa; para coleta de dados, foram utilizadas a pesquisa com base documental e entrevistas com 21 profissionais da educação. Como resultado, verificou-se que os profissionais da educação evidenciam implicações das avaliações externas no trabalho pedagógico como: processo tenso, exigente e angustiante; processo de adoecimento dos profissionais em função da pressão por melhoria de desempenho; direcionamento da atual prática pedagógica em função dos resultados; resistências à implementação de políticas públicas relacionada à avaliação externa; ajudam na intervenção pedagógica, porém apresentam problemas quanto a sua operacionalização. Verificou-se, ainda, que os profissionais têm visões parciais, fragmentadas, não conseguindo sistematizar a complexidade e os limites das avaliações externas e suas repercussões na prática educativa. |