Linguagem oral de crianças de zero a três anos: concepções e práticas de professoras de educação infantil

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: Dornelas, Daniela Fernandes Lopes
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: PUC-Campinas
• Palavras-chave em Português: Formação de Professores de Educação Infantil; Crianças de zero a três anos; Teoria histórico-cultural; Práticas pedagógicas; Linguagem oral; Early Childhood teacher education; First childhood; Cultural–historical theory; Pedagogical practices; Oral language
• Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16426

Esta pesquisa trata do desenvolvimento da linguagem oral de crianças de zero a três anos de idade na Educação Infantil, cujo objetivo central situa-se em conhecer concepções e práticas de professoras relativas ao desenvolvimento da linguagem oral. Assim, o problema da pesquisa visa analisar como o desenvolvimento da linguagem oral é compreendido por professoras da Educação Infantil que atuam com crianças de zero a três anos. Considerando a importância da relação entre a linguagem e o pensamento no desenvolvimento dos conceitos nas crianças, reiterada de forma consistente na literatura científica sobre o tema, identificamos a relevância de se estudar sobre o desenvolvimento da linguagem oral em crianças de zero a três anos na percepção de professoras. O campo de pesquisa foi composto por duas escolas de Educação Infantil, uma pública e outra particular, do município de Indaiatuba. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com as professoras, uma de cada escola, e observações sistemáticas de suas aulas. A análise do material empírico apoia-se na Teoria históricocultural de Vigotski e na pedagogia histórico-crítica, ao sustentar a educação das crianças pequenas com base em um trabalho educativo que visa aproximar os alunos do conhecimento sistematizado produzido de maneira histórica, cultural e científica pela humanidade. Após a análise das entrevistas com as professoras e dos registros de observação de suas aulas, identificamos as seguintes categorias de análise: Para além da ampliação do repertório; Era uma vez a linguagem e o pensamento...; Brincar e conversar, é só começar!; O dito, o feito e o efeito. Pudemos verificar que as práticas das professoras poderiam contribuir mais para o desenvolvimento da linguagem oral, considerando essa prática como um elemento mediador que envolve significados e sentidos, tornando-se assim um ato de pensamento, caso houvesse condições de trabalho adequadas, assim como uma formação inicial que proporcionasse um embasamento teórico e prático direcionado para a fase com a qual atuam. As contribuições deste trabalho visam aprofundar os estudos na área de formação de professores de Educação Infantil, destacando a importância da ação pedagógica intencional no que se refere ao desenvolvimento da linguagem oral, em especial, os que atuam com crianças de zero a três anos, além de reforçar a necessidade de uma formação inicial que atenda as especificidades da docência para esta faixa etária.