Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Santos, Márcia Calixto dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15976
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Resumo: |
A insuficiência renal crônica (IRC) consiste na perda gradativa e progressiva das funções dos rins, o que pode causar restrições severas e impacto psicossocial ao indivíduo, ou até mesmo levá-lo à morte. Sua alta prevalência no contexto atual a define como um problema de saúde pública em nível mundial. O presente estudo teve como objetivo avaliar o grau de associação entre a eficácia adaptativa, os sintomas psicopatológicos e os níveis de stress de pacientes renais crônicos e verificar se estas variáveis poderiam predizer a sua eficácia adaptativa. Adotou-se o conceito de eficácia adaptativa, de Ryad Simon, uma medida da qualidade das respostas do indivíduo às situações de seu dia-a-dia. A amostra ficou constituída por 50 pacientes com insuficiência renal crônica, de ambos os sexos, atendidos na unidade de hemodiálise de um hospital geral do interior de São Paulo. Os instrumentos de avaliação utilizados foram: EDAO-AR - Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada de Autorrelato, que permite avaliar a qualidade da eficácia adaptativa do setor Afetivo-Relacional (A-R) e Produtividade (Pr); EAS-40 - Escala de Avaliação de Sintomas 40, que avalia a severidade de sintomas psicopatológicos segundo quatro dimensões: psicoticismo, obsessividade-compulsividade, somatização e ansiedade; ISSL Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp, que avalia a presença de sintomas de stress nos âmbitos psicológico e físico, além da fase do stress em que a pessoa se encontra. Os resultados apontaram que os participantes ficaram distribuídos em adaptação eficaz (76%) e adaptação ineficaz leve (24%). Quanto aos sintomas psicopatológicos, o escore médio foi de 0,41 (± 0,33) (ponto de corte 1[E1]); 56% não apresentaram stress e 44% apresentaram stress, dos quais 34% na Fase de Resistência e com predomínio de sintomas psicológicos do stress (73%). As correlações por postos de Spearman (ρ) confirmaram as hipóteses iniciais, indicando associações significantes e negativas entre sintomas psicopatológicos e eficácia adaptativa e entre stress e eficácia adaptativa; associação significante positiva entre sintomas psicopatológicos e stress. A modelagem de equações estruturais (MEE) indicou que sintomas psicopatológicos predizem o stress psicológico e a eficácia adaptativa, entretanto o stress físico e as fases do stress não se configuram como preditores da eficácia adaptativa. |