Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Milanesi, Pedro Vitor Barnabé |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15887
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Resumo: |
Partindo do pressuposto que a educação é um dos caminhos para a formação de um homem livre e entendendo que o professor é uma das figuras centrais nesse contexto, esta pesquisa buscou compreender os sentidos da liberdade segundo as experiências de professores da Educação Básica. O que se pretendeu estudar foi o significado do vivido que emergiu da interlocução entre sujeitos e pesquisador. Para tanto foram entrevistados três professores dos diferentes níveis da Educação Básica. A entrevista é entendida como um refletir a dois baseando-se na experiência do entrevistado e, a partir daí elucidar o vivido por detrás das falas. Após as entrevistas foram elaborados relatos expressivos de cada encontro entre pesquisador e professor preservando seus dinamismos e levando em conta a presença de ambos. As entrevistas foram analisadas segundo o esquema proposto por Amedeo Giorgi. A primeira constatação diz respeito à liberdade não ser um tema em torno do qual os professores entrevistados pensavam sua prática. Apesar disso, no entanto, as reflexões a respeito do tema foram significativas para eles, permitindo novas visões a respeito de sua atuação e até uma mobilização pessoal. A partir da exploração das experiências de liberdade dos professores, pode-se afirmar que eles se sentem livres quando encontram o sentido de seu ensinar. Isso também se relaciona com sua metodologia de ensino e com sua criatividade. Ademais, segundo a vivência desses professores, é o reconhecimento do outro que está na base da relação que se pretende educativa. Ao mesmo tempo o sentir-se respeitado e reconhecido como pessoa e profissional, na instituição e pelos superiores, na sua liberdade de professor, representa uma força motivacional, mostrando íntima relação com a satisfação em ensinar. No dia-a-dia de professor, as entrevistas revelaram que permitir, incentivar a liberdade de expressão e realmente ouvir os alunos, estabelecendo um clima facilitador da sua expressão, faz parte da vivência de liberdade dos professores, mostrando relação com o envolvimento do aluno no próprio processo de aprendizagem e com uma aprendizagem significativa. Nesse sentido, as vivências de liberdade dos professores apontam para uma qualidade da relação que perpassa os espaços educativos, estendendo-se para outras pessoas e sendo passada adiante por pais e alunos. |