Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Ricardo Alexandre da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16114
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Resumo: |
A questão das áreas contaminadas representa um problema que tem aumentado nas ultimas décadas. A identificação de inúmeras contaminações – antigas e recentes - no solo e meio hídrico tem afetado a população, ocasionado inúmeros problemas de saúde, e ao meio ambiente, com o comprometimento da flora e a fauna. Além disso, atividades econômicas, executadas tanto no espaço urbano e rural, tem sido prejudicadas pela justaposição dos meios de produção industrial que geram diversos tipos de contaminações. As ações executadas pelos gestores públicos, não tem acompanhado a amplitude e a expansão dos casos já detectados. Geralmente o papel exercido pelos gestores públicos, em especial o poder municipal, tem sido marcado por uma grande leniência e que é evocada a partir de suas estruturas gerenciais claramente tecnocráticas e patrimonialistas. A competência jurídica sobre o licenciamento de atividades com risco de contaminação, alçada nacional e estadual no Brasil e em outros países estudados, com perspectiva setorial e disciplinar, na qual a indústria é sempre vista como fator positivo, não alcança o problema enquanto fenômeno territorializado, com implicações no uso atual e futuro das localidades. O estudo em questão propõe novas diretrizes para o tratamento de áreas contaminadas, com destaque à integração gerencial dos níveis de governo, o acesso à informação e acompanhamento da sociedade. Foram elaboradas a partir da análise de diversas ocorrências de contaminação, observando-se as causas, efeitos, agentes e, principalmente, a postura adotada pelos gestores públicos, em particular os municipais, pois são os responsáveis diretos pela regulação do território, através da legislação de uso e ocupação do solo no espaço municipal. |