Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Fábio Boretti Netto de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16139
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Resumo: |
A construção físico territorial da periferia de Campinas, resultado ora de ações do poder público municipal que legitimava a exclusão e erradicação de núcleos pobres - favelas em beneficio de projetos do setor imobiliário para alta renda ora de políticas habitacionais que delegavam precariedade e reduziam a cidade a simples edificações de unidades habitacionais foi, desde de os primeiros movimentos populares da assembléia do povo no final dos anos 70 à aplicação do OP na gestão do Prefeito Antônio da Costa Santos (2001- 2005), acompanhada pela crescente solidificação de uma sociedade cada vez mais organizada e que reivindicava por melhores condições de vida urbana. Este processo de organização e mobilização configurou uma construção sócio política da periferia pobre de Campinas e colocou uma enorme parcela da população no centro da participação política e das questões acerca do desenvolvimento urbano local. A análise, portanto destas duas vertentes de construção do espaço urbano, a primeira a própria construção física do lugar, o urbanismo ou de políticas urbanas e habitacionais, excludentes e desqualificadas que acabam por gerar desigualdade, exclusão e precariedade, e a segunda, uma ação social, fruto de intensa organização comunitária capaz de qualificar estes bairros periféricos compõem um quadro de avaliação da apropriação de espaços públicos construídos durante a gestão citada acima. Para tal análise, são estudados quatro distintos espaços públicos construídos na periferia de Campinas que apresentam condições e qualidades de apropriação diferentes entre si seja pela organização e ações sociais que os qualifiquem ou os deleguem ao ostracismo ou pela relação urbana que os delimitam. |