Orientação profissional para profissões não universitárias: perspectiva da análise do comportamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Ivatiuk, Ana Lucia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15844
Resumo: A escolha profissional é uma decisão muito importante e normalmente está vinculada à questão da inserção no ensino superior. Porém a realidade atual seja em termos do acesso ao ensino, seja por escolha própria, demonstra que não apenas as profissões universitárias podem possibilitar estabilidade e realização profissional. O mercado de trabalho necessita de profissionais com outros tipos de qualificações. O objetivo da pesquisa foi avaliar um programa de orientação profissional sob a perspectiva da Análise do comportamento para profissões não universitárias. Tal programa foi composto por 5 encontros: o primeiro e uma parte do segundo destinados as atividades de promoção do autoconhecimento e conhecimento do outro; parte do segundo e o terceiro abordou a informação profissional e o mundo do trabalho. Por fim, o quarto e o último fizeram referência às contingências de tomada de decisão. A amostra foi composta independente do nível de escolaridade. Os participantes tinham no mínimo 14 anos ou, caso fossem menor do que essa faixa etária, deveriam ter concluído o Ensino Fundamental, estavam para ingressar no mercado de trabalho, não cursariam o ensino superior (por opção própria), pertenciam à camada sócio-econômica baixa e residiam em uma capital de estado do sul do país. Foram selecionados 17 participantes e 9 concluíram o programa. O estudo foi realizado com 2 grupos, separadamente, devido a grande desistência que ocorreu no primeiro grupo, logo após o primeiro encontro. Os resultados obtidos foram analisados separadamente para os dois grupos, pois embora todos fossem expostos à mesma metodologia, o número reduzido de participantes no primeiro grupo não permitiu uma análise estatística que pudesse demonstrar se as duas amostras eram provenientes da mesma população. Apenas para os resultados obtidos com o Grupo 2 (G2) foi realizada a análise estatística. Os resultados estatísticos mostraram que apenas no fator referente à discriminação dos sentimentos sobre a tomada de decisão, houve diferença significante entre o teste pré e o pós-programa de Orientação Profissional. Em termos qualitativos, houve grande satisfação dos participantes em relação à metodologia e a estrutura do programa. Além disso, foram feitas análises funcionais de alguns episódios verbais, as quais puderam evidenciar que os objetivos para cada encontro foram atingidos. O programa se mostrou eficaz nos seus objetivos, aumentou a variabilidade dos participantes em relação à informação profissional e tornou-os mais discriminativos em relação ao processo de tomada de decisão e aumentou os seus repertórios verbais.