Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Mônica de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16068
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Resumo: |
A primeira vivência de liderança é considerada como a mais complexa na carreira de um gestor por representar demandas psicológicas e contextuais complexas para as quais novos líderes não estão preparados. Considerando que há lacunas de estudos sobre o tema esta pesquisa visa oferecer uma visão experiencial sobre vivências e significados que novos líderes atribuem à primeira experiência de liderança. A metodologia foi qualitativa, de caráter exploratório e o recurso utilizado foi a Narrativa Processual. Participaram da pesquisa sete profissionais que assumiram pela primeira vez a liderança de uma equipe. A análise dos resultados foi realizada a partir da Abordagem Experiencial de Eugene Gendlin e do Paradigma do Life Design, de Mark Savickas. Diante da situação iminente de liderarem uma equipe, vivenciaram sentimentos muitas vezes sobrepostos e conflitantes e precisaram se adaptar a um novo papel e contexto para o qual não estavam preparados. Novos líderes manifestaram seus valores, crenças, interesses e expectativas pessoais e procuraram implementá-los para construir, intencionalmente um novo contexto, demonstrando a centralidade do trabalho em suas vidas. Seus lemas de vida e visão de mundo funcionavam como uma bússola para o próprio estilo de liderar, funcionando como uma referência para soluções de problemas vividos. A criação do contexto favorável, por parte da organização, contribuiu com a receptividade e legitimação dos participantes como líderes, facilitando sua adaptação e gerando sentimentos de pertencimento, orgulho e reconhecimento. Gradualmente, os participantes foram compreendendo o significado de ser líder, passando por um processo de adaptação, aprendizagem e mudança de identidade. Foi possível compreender a aplicabilidade da Abordagem Experiencial para realização de pesquisas, tornando-se uma estratégia relevante de exploração de fenômenos relacionados ao trabalho. |