Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Ferreira-teixeira, Marcela Casacio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15610
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Resumo: |
A presente investigação insere-se num conjunto de pesquisas psicanalíticas sobre o imaginário social, focalizando a problemática da adoção. Articula-se ao redor de trabalho de campo constituído por encontros individuais, com professores de ensino fundamental e médio, durante os quais o procedimento de desenhos-estórias com tema foi utilizado como mediador dialógico. Narrativas psicanalíticas destes encontros permitiram uma elaboração compreensiva das comunicações obtidas, a partir da qual são destacados campos inconscientes organizadores do imaginário: o abandono, a mentira, o estranho e a psicopatologia. O abandono insere-se numa rede que encontra, nas questões da entrega da criança para adoção e nas experiências de desamparo e rejeição, outros nós significativos. A mentira liga-se às condutas de ocultação da história de adoção e das verdades da família. O estranho aparece projetado na adoção como forma de debruçarse sobre o desconhecido, possivelmente em consonância com dimensões temidas de self. Por fim, o último campo aponta para o fenômeno da criação de teorias psicopatológicas, pelas quais fragilidades emocionais insuperáveis são atribuídas às crianças adotivas. Tais constatações fazem-nos questionar eticamente as práticas sociais atualmente prevalentes frente à criança adotiva. |