O estilo clínico ser e fazer na investigação de benefícios clínicos de psicoterapias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Ambrosio, Fabiana Follador e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15664
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo descrever o Procedimento Ser e Fazer de Acompanhamento de Intervenções Psicoterapêuticas e demonstrar sua potencialidade heurística. Trata-se de proposta que pode ser considerada uma alternativa fecunda no campo das investigações qualitativas, caracterizando-se como estratégia de operacionalização do método psicanalítico. Contrapondo-se ao posicionamento daqueles que consideram as psicoterapias como experiências cientificamente inabordáveis, este trabalho justifica-se a partir de perspectiva ética e investigativa segundo a qual toda e qualquer prática clínica pode e deve ser examinada em termos de seu poder de gerar - ou não - benefícios consistentes. Exige, também, que os termos usados nas pesquisas sobre a eficácia clínica sejam suficientemente claros para que possam ser estabelecidas interlocuções com psicólogos que se valem de outros referenciais teóricometodológicos, com profissionais de outras áreas e também com a sociedade. Metodologicamente, o presente estudo realiza-se por meio da apresentação do Procedimento Ser e Fazer de Acompanhamento de Intervenções Psicoterapêuticas e do exame de sua utilização, efetuado considerando-se material clínico proveniente de uma investigação científica, já publicada, realizada independentemente por outro pesquisador. Pode ser demonstrado que o procedimento é clinicamente útil, na medida em que favorece uma percepção compreensiva, tanto de movimentos mutativos, como de dificuldades eventuais que estejam em jogo. Fica assim firmada uma alternativa de avaliação de eficácia clínica que, mantendo-se maximamente próxima do acontecer humano e da dramática que neste se expressa, guarda coerência com o método psicanalítico e com as demais perspectivas qualitativas, que consideram a conduta humana em termos de ação e sentido.