Professoras do 3º ano do ensino fundamental frente às dificuldades de aprendizagem em matemática e às decisões de encaminhamento para apoio psicológico e ou reforço escolar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silva, Silvia Helena Ferrão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15487
Resumo: O trabalho apresenta um estudo sobre as ações de professoras do 3º ano do Ensino Fundamental, relacionadas às decisões e encaminhamentos referentes aos alunos indicados como portadores de defasagem de aprendizagem em Matemática. Nossa questão problema assim se configura: Como e por que ocorrem os encaminhamentos de alunos com dificuldades relacionadas à Matemática em sala de 3º ano do Ensino Fundamental de uma rede pública municipal na visão das professoras? Teve por objetivo analisar, a partir das informações de professoras do 3º ano do Ensino Fundamental da sala regular e de educação especial as concepções relacionadas às dificuldades encontradas pelos alunos ao aprender conceitos matemáticos e a necessidade de encaminhamento psicológico ou de reforço pedagógico. No desenvolvimento da pesquisa trouxemos apontamentos relativos às questões das dificuldades de aprendizagem das crianças em Matemática, das suas emoções no percurso da aprendizagem e de aspectos relacionados ao ensino e à aprendizagem de Matemática na escola. Os dados originaram-se das entrevistas semiestruturadas realizadas com três professoras de 3º ano duas de sala de aula e a professora da sala de recurso em dois momentos diferentes: no início do ano letivo de 2013 e no mês de novembro do mesmo ano. Ainda, de documentação relativa ao encaminhamento do aluno para sala de reforço e de atendimento psicológico. Nas entrevistas as participantes indicaram que o curso de formação inicial não lhes ofereceu subsídios teóricos suficientes para a atuação na docência na disciplina de Matemática para os anos iniciais do Ensino Fundamental. Também que muitas das dificuldades de aprendizagem destes alunos, de maneira geral estão relacionadas com os conceitos matemáticos não compreendidos por eles. Analisamos as considerações das professoras referentes ao encaminhamento de alunos com defasagem de aprendizagem, suas concepções sobre como e por que esses encaminhamentos devam se dar. Ainda, a documentação de um aluno de 3º ano, que freqüentou por dois anos a sala de recurso e o atendimento psicológico. Concluímos que os serviços de sala de recurso e atendimento psicológico, ambos oferecidos pela prefeitura, não se articulam, trazendo pouca contribuição para os avanços dos alunos. As considerações para avaliar o desenvolvimento do aluno se fazem evasivas, pouco avançando no sentido de identificar suas dificuldades e de apresentar alternativas para o trabalho daqueles que com a criança vão continuar atuando, o que proporciona pouca contribuição para os avanços cognitivos e psicológicos.