Análise dos reflexos da interatividade na produção, disseminação e recuperação da informação na TV Digital

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Paschoal Neto, José Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/14701
Resumo: A TV Digital terrestre brasileira estreou na noite de dois de dezembro de 2007, em São Paulo, sem nenhum dos seus principais recursos: multiprogramação (mais canais), portabilidade e mobilidade (sinal em celulares e receptores em movimento) e, principalmente, a interatividade. Conseqüência de um polêmico processo que resultou na adoção do padrão japonês, em junho de 2006, o fato de a TV Digital chegar como a TV do pode ser , não elimina suas potencialidades. Estudar seus recursos na perspectiva da quebra do paradigma da unidirecionalidade imposta pelo modelo analógico de transmissão de sinais e pesquisar como a interatividade vai impactar nos fluxos informacionais da produção, disseminação e recuperação da informação nessa nova mídia, é o foco deste trabalho, que utiliza como procedimentos metodológicos, a pesquisa documental, as observações diretas, intensivas, exploratórias e a análise qualitativa, entre outros. A Ciência da Informação, como ciência de característica multidisciplinar e que tem na recuperação da informação, suas raízes históricas, é o campo referencial de estudo. Na perspectiva do telespectador interagir com a informação na TV, chegando, até mesmo, a produzir e gerar conteúdo, o Ciclo Social da Informação, proposto por Le Coadic, é estudado como modelo que se aplica aos novos paradigmas da TV Digital. O trabalho toma como base os novos paradigmas da informação para estudar a construção de conteúdos televisivos interativos e inclusivos a partir de conheceres integrados num trabalho colaborativo. Nesse contexto, aponta-se a Universidade e as TVs Universitárias, em especial, como espaço para a experimentação de novos conteúdos desenvolvidos na convergência das mídias e das tecnologias e na somatória de competências profissionais diversas. O resgate histórico da TV PUC-Campinas e sua a evolução tecnológica são tomadas como referência no processo de migração do analógico para o digital.