Efeito da Resolvina E1 (RvE1) - mediador lipídico antiinflamatório e pró-resolução - na polpa dental de ratos infectada após exposição ao meio oral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Dondoni, Lenara
Orientador(a): Batista Junior, Eraldo Luiz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Porto Alegre
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10923/1097
Resumo: Diferentes abordagens têm sido advogadas para implementação do tratamento conservador do tecido pulpar, usualmente empregando o controle da inflamação e a aplicação de compostos com potencial terapêutico sobre a polpa. A Resolvina E1 (RvE1) é um mediador lipídico capaz de regular rotas inflamatórias que não envolvem o bloqueio de intermediários enzimáticos. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito tópico da RvE1 sobre polpas dentais expostas ao meio oral. Para esta finalidade, 42 ratos machos Wistar (n = 6 por grupo/período), tiveram as polpas dos primeiros molares inferiores direitos acessadas e deixadas expostas ao meio oral por 24 horas. Após este período, medicação tópica com etanol 0.1% (veículo da RvE1), RvE1 ou corticosteróide foi aplicada sobre o tecido pulpar e os dentes foram selados com amálgama de prata. Os efeitos dos protocolos testados foram avaliados histologicamente após 24 e 72 horas. Dentes intactos foram utilizados como referência para análise das alterações verificadas nos grupos experimentais. RvE1 induziu significativa redução e contenção da inflamação com danos pulpares menos extensos em comparação ao etanol 0.1% ou corticosteróide (P<0.05). Nenhum dos fármacos testados promoveu características pulpares idênticas às observadas nos dentes intactos (P<0.01). Os resultados apresentados revelaram a função protetora da RvE1 na inflamação da polpa, sugerindo que ela possa ser candidata para uma nova estratégia terapêutica para a preservação de sua vitalidade.