Quantificação e qualificação da arborização em áreas verdes urbanas na bacia hidrográfica do ribeirão das Anhumas – Campinas / São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Bittar, Denise Álvares
Orientador(a): Longo, Regina Márcia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15242
Resumo: A preservação de áreas verdes urbanas é justificada por proporcionar qualidade ambiental à população. Por meio das funções ecológico-ambiental, estética, paisagística, climática, psicológica e também recreativa, amenizam as consequências negativas dos processos contínuos de urbanização, interferindo diretamente na qualidade de vida das pessoas e ecossistema envoltório. Neste contexto, o presente trabalho tem por objetivo quantificar e qualificar as áreas verdes públicas inseridas na Bacia do ribeirão das Anhumas em Campinas/SP a fim de contribuir para avaliações e propostas de intervenções nas áreas já existentes ou ampliações desses espaços. O objeto do estudo são as áreas verdes urbanas que compõem um sistema urbano de áreas livres, e que devem ser considerados como espaços da vida cotidiana, tendo suas orlas aproveitadas para fins urbanos diversificados, e não apenas para suporte de infraestruturas como sistema viário ou drenagem. Para a manipulação dos dados, vetores e ortofotos foram utilizados um programa SIG (Sistema de Informações Geográficas) para a interpretação espacial dos dados e elaboração dos produtos cartográficos. Os mapas gerados foram utilizados na identificação de áreas potenciais para contabilização de áreas verdes. O trabalho foi delimitado na área drenada pela bacia do ribeirão das Anhumas, uma das bacias mais complexas de Campinas/SP no que se refere à gestão ambiental, principalmente por decorrência das profundas alterações em suas várzeas, causadas por intervenções hidráulicas, mas também pelo modelo de urbanização adotado e pela ocupação extensiva do solo urbano. Entretanto, apesar de seus contrastes e paradoxos, a região apresenta ainda reais possibilidades de utilização de seus espaços livres na metrópole como meio de viabilização de uma requalificação funcional e ambiental através da adoção de mais áreas verdes públicas, criação de parques lineares integradores e aumento das áreas permeáveis no contorno da referida bacia, considerando-se, os sérios problemas decorrentes do estado atual de degradação da paisagem e do meio ambiente. Como resultado obteve-se análise qualiquantitativa de 14 áreas e a proposta de mais 128 áreas (794,14Ha) aumentando o índice de áreas verdes públicas por habitante em mais de 100%, com índice de áreas verdes de 10, 82m² por habitante para 20,77m² de área verde por habitante, concluindo que o potencial da área pública aliada ao correto planejamento urbano pode-se garantir qualidade ambiental a população.