A experiência da organização social TETO sob a ótica da sustentabilidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lima, Mayara Christy Tavares de
Orientador(a): Merlin, José Roberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15234
Resumo: O déficit habitacional nos países latino-americanos tornou-se um dos principais problemas sócio espaciais contemporâneos. O Brasil conta com aproximadamente 7 milhões de pessoas vivendo em assentamentos precários, fato que se apresenta como um impasse ao desenvolvimento sustentável. Como forma de contribuir para a melhoria das condições de vida dessas pessoas, iniciativas não governamentais, propostas por indivíduos ou grupos de indivíduos, têm impulsionado o desenvolvimento sustentável, como é o caso da Organização Social TETO, presente em dezenove países da América Latina. A TETO atua no Brasil há dez anos buscando qualificar os espaços daquelas pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade recorrentes, em ocupações irregulares e extremamente precárias. À vista disso, este trabalho tem por objetivo analisar as contribuições das ações da TETO para o desenvolvimento sustentável, através das proposições contidas na Agenda 2030 da ONU, utilizando-se de uma pesquisa de natureza exploratória e qualitativa, cuja estratégia metodológica é o Estudo de Caso, concatenando teoria e prática através da empiria. Um dos principais resultados observados foi que a atuação da TETO, ainda que incipiente frente a complexidade da questão, repercute positivamente na vida de todas as pessoas diretamente envolvidas e no espaço em que elas vivem. Por sua vez, essa repercussão se afina com muitos dos objetivos estabelecidos pela Agenda 2030, conforme as análises efetuadas no decorrer deste trabalho. Contudo, constata-se que há ainda uma longa caminhada a ser percorrida para a solução definitiva do problema habitacional e para o alcance do desenvolvimento sustentável, caminhada esta que necessita da atuação do Governo, uma vez que o direito à habitação é uma premissa constitucional no Brasil, mas depende também da participação de todos nós.