Diálogos entre saber técnico e vivência territorial – investigando práticas colaborativas para formação de comunidades

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Alves, Alexandre Fernandes Alessio
Orientador(a): Santos Junior, Wilson Ribeiro dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16255
Resumo: Estratégias da política pública de habitação foram, do Banco Nacional da Habitação na década de 1960 ao Programa Minha Casa Minha Vida nos anos 2000, desenhadas predominantemente pelo que se referiu aqui como mirada tradicional – alinhadas ao paradigma epistemológico dominante e orientadas efetivamente para produção de unidades habitacionais, mas não para formação de comunidades. O estudo de caso do Residencial Sirius se encontrou na área de intersecção do Programa Minha Casa Minha Vida com a Estratégia para Desenvolvimento Integrado e Sustentável de Territórios, lançada em 2014 pelo Governo Federal com o objetivo de promover o desenvolvimento socioterritorial em empreendimentos pré-selecionados. A dupla atuação do autor como agente técnico e pesquisador permitiu exercitar a observação participante no território e com os moradores locais, lançando ao objeto de estudo a mirada referida como dialógica – vinda pelo paradigma do pensamento complexo, onde sujeito e objeto são interlocutores e se relacionam de forma recíproca. A mirada dialógica foi caracterizada pela articulação entre saber técnico e vivência territorial, ancorada na análise urbanística integrada e na experiência vivencial. A pesquisa propôs refletir sobre as contribuições do arquiteto urbanista em processos colaborativos e participativos para formação de comunidades, bem como sobre a importância da experiência vivencial para os programas de formação em arquitetura e urbanismo. Os resultados obtidos apontaram limitações práticas da Estratégia para Desenvolvimento Integrado e Sustentável de Territórios frente a impactos contraditórios do Programa Minha Casa Minha Vida na promoção habitacional para a demanda prioritária.