O fechamento das escolas e seus efeitos na aprendizagem dos alunos: o que dizem professoras do 6º ano do ensino fundamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Jacinto, Natália Domingues
Orientador(a): Souza, Vera Lúcia Trevisan de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/17269
Resumo: Este estudo foi desenvolvido nos pressupostos teórico-metodológicos da Psicologia Histórico-Cultural e está vinculado ao grupo Processos de Constituição do Sujeito em Práticas Educativas (PROSPED) do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. A base teórica que o embasa é a Psicologia Histórico-Cultural com o olhar de Lev S. Vigotski. O modo como o autor concebe o desenvolvimento é fundamental, visto que ao seu ver, o lugar que o meio ocupa é de grande valia para a interação do indivíduo. O cenário da pesquisa leva em consideração a pandemia da COVID-19 bem como a paralização das aulas no decorrer desse período, partindo da premissa de que tais acontecimentos produziram alterações no meio social de crianças e adolescentes. Assim, o objetivo desta pesquisa foi investigar o impacto da ausência de aulas presenciais na apropriação da leitura e escrita de alunos do 6º ano do ensino fundamental de uma escola pública, segundo a visão de três professoras. Como metodologia utilizou-se o método de investigação pesquisa-intervenção, que possibilita reunir pesquisa e prática psicológica a um só tempo. A pesquisa foi construída na perspectiva qualitativa, de tipo participativo. Foram utilizadas entrevistas semiestruturadas que foram aplicadas aos professores das salas investigadas. Como resultado compreendeu-se que as dificuldades dos alunos não se iniciaram com o isolamento social, já ocorria antes. Também se percebeu que o lado emocional dos alunos se afetou e as prioridades mudaram como pontuou uma das entrevistas. O meio familiar e meio escolar precisam andar juntos para que a aprendizagem e o desenvolvimento da leitura e escrita cresça mais.