Gestão do transporte coletivo público de Campinas e a pouca mobilidade das populações de baixa renda

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Viana, Roberto
Orientador(a): Queiroga, Eugenio Fernandes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16188
Resumo: Este trabalho teve como objetivo oferecer elementos que ajudem na melhoria dos serviços de transporte coletivo público, voltados para cidadãos das camadas sociais mais pobres e que vivem em um território com nível precário de urbanização. Para isso, realizou-se um estudo de caso da Região do Campo Grande, em Campinas. Procurou-se conhecer a história do município, do desenvolvimento do transporte coletivo na região e do órgão gestor encarregado de cuidar do sistema de transporte coletivo. Apesar desse sistema ter como marco inicial a fundação da ferrovia em 1872, a gestão do transporte público ficou relegada a um segundo plano por mais de um século, pois somente em 1980 foi criada a Setransp (Secretaria Municipal de Transportes), e a empresa gestora do transporte Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) só surgiu em 1989. Uma avaliação crítica mostrou uma diminuição da mobilidade da população de baixa renda, causada pelo custo da tarifa do transporte coletivo. Assim ficou evidente que a Emdec, uma empresa pública, precisa exercer um papel mais efetivo em relação a essa comunidade carente, que mais precisa do ônibus e que, a cada dia, fica mais distante deste meio de transporte.