Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Souza, Simone Bandeira de |
Orientador(a): |
Bueno, Laura Machado de Mello |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16244
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Resumo: |
Os espaços das águas são alterados com as intervenções urbanas, o que modifica a dinâmica do ecossistema das microbacias hidrográficas. A urbanização tem reflexo direto da degradação dos cursos d’água no meio urbano. Essa pesquisa foi realizada em duas microbacias atualmente inteiramente urbanizadas em Campinas/SP, estudando-se rios de segunda ordem (principal) e rios de primeira ordem (afluentes). A microbacia do córrego do Laranja tributário do ribeirão Piçarrão, teve urbanização iniciada nos anos 1920 e tem a presença da rodovia Anhanguera, um dos mais importantes eixos rodoviários nacionais. A microbacia Santana-São Quirino tributário do ribeirão Anhumas, teve urbanização iniciada nos anos 1940, em região socialmente mais privilegiada, é delimitada pela rodovia estadual Campinas-Mogi, hoje praticamente uma avenida e a rodovia D. Pedro I, que liga o complexo Anhanguera-Bandeirantes e rodovia Presidente Dutra acesso ao Estado do Rio de Janeiro. Em especial detalhou-se as transformações decorrentes dos impactos do urbanismo e da gestão urbana ao longo do tempo nos espaços dos canais e em faixas de trinta e sessenta metros às margens dos cursos d’água. Para obter melhor leitura das transformações estudou-se as normas incidentes e foram analisados os projetos de parcelamento de glebas, as intervenções efetivadas naqueles locais no processo de execução dos empreendimentos, com modificações em relação aos projetos originais, bem as intervenções do poder público nesses espaços. Foram levantados os projetos de parcelamento originais no Cadastro Municipal e feita comparação com plantas cartográficas e fotografias aéreas de diversas datas, com a confecção de um conjunto de mapas das duas microbacias hidrográficas na cidade de Campinas/SP. Nos canais e sua área próxima foi realizada avaliação detalhada com o mapeamento de indicadores, classificando-se os trechos de situação muito insatisfatória a boa. Os espaços das águas têm sido utilizados no atendimento a demanda de serviços urbanos e equipamentos públicos, com resultados de qualidade duvidável. A avaliação dos canais e áreas próximas resultou em geral muito insatisfatória. Sua deterioração é evidenciada na paisagem do ambiente fluvial urbano - o canal e nas margens - tornando-se um receptor e proliferador de cargas poluentes produzida pelo urbano e logo impactando na qualidade de vida na cidade. |