Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Sampaio, Maria Helena de Lemos |
Orientador(a): |
Nakano, Tatiana de Cássia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15975
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Resumo: |
Considerando a importância de pesquisas que visam avaliar a eficácia dos instrumentos que vêm sendo utilizados para avaliação psicológica no contexto do trânsito, o presente trabalho teve por objetivo identificar a validade das medidas que vem sendo utilizadas, por meio da análise do desempenho de diferentes grupos de motoristas (motoristas infratores, não infratores e envolvidos em acidentes) quanto aos construtos de inteligência, atenção concentrada e personalidade. Buscou-se ainda identificar a influência das variáveis gênero, escolaridade e faixa etária no desempenho dos participantes. Nesse sentido, 319 participantes (117 do grupo dos não infratores, 135 do grupo dos infratores e 109 dos envolvidos em acidentes), com idades variando entre 17 a 77 anos (M=40,62, DP= 10,8) com escolaridade variada (Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Superior) de ambos os sexos (314 homens e 47 mulheres), responderam aos testes R1, Atenção Concentrada e Palográfico durante processo de avaliação pericial para o trânsito. As médias e desvios padrão para cada subgrupo foram calculadas e comparadas por meio da Análise de Variância. Os resultados demonstraram que a variável grupo não exerceu influência significativa em nenhuma das medidas, somente sua interação com sexo na medida de produtividade do teste Palográfico (F=4,18, p≤ 0,001). Também foi encontrada influência da faixa etária no desempenho no teste R1 (F=6,55, p≤ 0,001), assim como sua interação com a variável grupo no número de acertos no teste AC (F=1,85, p≤ 0,001). Dadas algumas limitações do estudo, tais como desigual número de participantes por sexo e o emprego de um critério questionável para separação dos grupos (auto-relato em relação à multas e acidentes), novos estudos são recomendados a fim de que os mesmos confirmem ou não os resultados encontrados. |