Construção e validação da escala de estressores ocupacionais das linhas de produção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Cusatis Neto, Rafael
Orientador(a): Lipp, Marilda Emmanuel Novaes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15634
Resumo: As ciências em geral necessitam cada vez mais de instrumentos que forneçam medidas objetivas e reprodutíveis. Os objetivos da pesquisa foi elaborar e validar uma Escala de Estressores Ocupacionais para funcionários da linha de produção, realizando a validação de conteúdo, validação de construto, validação convergente, avaliar a precisão e realizar a normatização da escala. Foram participantes da pesquisa 214 funcionários que atuam em linha de produção de diversas empresas da região do Alto do Tiête. A amostra foi dividida em três grupos, sendo o G1 composto de 10 funcionários para o estudo piloto, o G2 composto pelos 214 funcionários para a validação da escala e o G3 composto por 40 funcionários que realizaram o reteste. Os materiais utilizados foram uma lista com 41 estressores na versão inicial da escala, a Escala de Estressores Ocupacionais com 36 itens já com o estudo piloto realizado, o Job Content Questionnaire (JCQ) para a validade convergente e o Inventário de Sintomas de Stress Lipp (ISSL). Os resultados demonstraram correlações altas e positivas na precisão da escala (p<0,01), validade convergente (p<0,01) e indicou a validade de critério concorrente (p<0,01 e p<0,005). Em relação à normatização os resultados evidenciaram que não foram encontradas diferenças significantes entre idade e nível de escolaridade com os escores da escala de estressores. Conclui-se que a Escala de Estressores Ocupacionais de linha de produção, apresentou um alto coeficiente de precisão com consistência interna e estabilidade temporal e foi possível atingir os objetivos proposto quanto à validade de conteúdo, construto e validade convergente. Mostrando ser capaz de identificar os estressores ocupacionais de linha de produção. A normatização necessita que novos estudos sejam realizados com a escala, aumentando-se o número de participantes ou realizando em uma amostra aleatória, para que não ocorra viés quanto às normas e padronização.