Interdisciplinaridade entre fonoaudiologia e psicologia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Rodrigues, Carmen Agnes da Silva
Orientador(a): Witter, Geraldina Porto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15840
Resumo: Este estudo caracteriza a clientela de uma clínica particular de Fonoaudiologia e Psicologia, do interior de São Paulo, por meio da análise de 288 prontuários de clientes atendidos em 1998. Analisa sexo, idade, posição na constelação familiar, escolaridade e profissão do cliente, além da escolaridade e profissão dos pais. Verifica origem do encaminhamento, tipo de avaliação, queixas, hipóteses, duração e interrupção do tratamento. Utiliza os testes qui-quadrado e correlação de Spearman na análise estatística. Os resultados mostram que, no geral, não há diferença significante entre os sexos, mas o sexo masculino é maioria entre as crianças. O grau de escolaridade predominante é o fundamental. Pais têm, na maioria, nível superior e profissões relacionadas ao comércio/indústria. A procura espontânea pelos serviços prevalece. As principais queixas fonoaudiológicas são relativas à linguagem oral, escrita e motricidade oral. Queixa de problemas de comportamento e relacionamento são as principais na área de Psicologia. Há correlação significante entre queixas e hipóteses. A duração do tratamento fonoaudiológico é longa e o índice de abandono é maior em Psicologia. Conclui que o atendimento parece adequado, mas não é interdisciplinar e que novas estratégias de intervenção, visando agilizar o tempo de atendimento, devem ser elaboradas.