População negra, relações inter-raciais e formação de educadoras/es: PENESB (1995-2007)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Santos, Sonia Querino dos Santos e
Orientador(a): Machado, Vera Lúcia de Carvalho
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15384
Resumo: Esta pesquisa qualitativa sobre População Negra, Relações Inter-Raciais e Formação de Educadoras/es: PENESB (1995-2007) , intenta refletir sobre as relações étnico-raciais, educação e formação continuada de professoras(es), ocorridas no curso de pós-graduação lato sensu: relações raciais e educação , promovido pela Faculdade de Educação - Programa de Educação sobre o Negro na Sociedade Brasileira PENESB, da Universidade Federal Fluminense. Esta proposta se antecipa à implementação da Lei 10.639/2003, cuja obrigatoriedade incide no estudo das culturas africanas e afro-brasileiras no ensino básico. O trabalho está embasado especialmente em SILVÉRIO(2005;2006); SIQUEIRA (2006); BHABHA(2003); HALL(2003); OLIVEIRA(2006); MUNANGA(2004). A partir de pesquisa documental, realizamos uma análise qualitativa e dialético-crítica com o objetivo de compreender o processo de formação docente, bem como de incorporação da questão racial neste programa pedagógico, tendo em vista capacitá-las/los para o enfrentamento e erradicação do racismo na educação. A pesquisa tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento de práticas pedagógicas voltadas à educação, por meio de relações raciais e à construção de uma escola formadora e transformadora de consciências críticas e ativas. Consequentemente, se a identificação racial, sobretudo no contexto brasileiro, é entendida como um processo construído historicamente, significa dizer que ela se constrói no contato, na troca, nas relações inter-raciais. Sem medo de ser negra, cigana, indígena, judia... portanto, a pesquisa mostrou que para entender o assumir-se negra/negro no contexto escolar, social e político é preciso considerar como o processo de identificação é construído no plano simbólico, nas opções curriculares, nas metáforas interditas que permeiam as idéias pré-concebidas que todavia carregamos, pois nem sempre o diferente que vemos nos encanta, pelo contrário, muitas vezes, nos desafia e nos faz revisar nossas opções individuais e nossos valores.