Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Patara, Daniel Prestes de Barros |
Orientador(a): |
Fontana, Carlos Eduardo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/17177
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Resumo: |
Introdução: O novo coronavírus, definido como SARS-CoV-2, foi detectado inicialmente em 2019, tornando-se rapidamente uma ameaça global pela fácil transmissão. Após as ondas de infecção e mesmo com o avanço da vacinação, o que se discute são os sintomas persistentes observados, que podem ser encontrados em diversos sistemas do corpo humano. Suas características, atualmente, não são descritas de forma esclarecedora, apresentando uma grande variedade de manifestações e variações. Objetivo: identificar e analisar a prevalência de sintomas persistentes da COVID-19, suas características e possíveis correlações com fatores socioeconômicos, incluindo faixa etária, sexo, cor, renda mensal, escolaridade, área residencial e sistema de saúde utilizado. Buscou-se compreender como esses fatores podem estar relacionados com a gravidade e especificidade dos sintomas um ano ou mais após a infecção pelo vírus SARS-CoV-2. Método: Realizou-se um estudo transversal com 381 pacientes que se recuperaram da COVID-19 até outubro de 2021. Para coletar dados, um questionário online desenvolvido pelo autor na plataforma Microsoft Forms abrangeu seis grupos de questões: exclusivas, de triagem, histórico do paciente, perfil da infecção, perfil sintomatológico e autoavaliação de saúde. Os pacientes foram divididos em dois grupos sendo eles: recuperados e sintomáticos. Resultados: Foi observada associação significativa com o grupo sintomático e o sexo feminino, a renda mensal de até 1 salário mínimo, os não vacinados antes da primeira infecção, usuários do SUS e aqueles que tiveram 3 ou mais infecções. Fadiga, déficit de memória, dor de cabeça, perda de cabelo e tosse foram os sintomas mais citados. Conclusão: A COVID longa é uma patologia que deve ser considerada multifatorial, onde fatores socioeconômicos apresentam diferença na prevalência de sintomas e devem ser investigados em diferentes regiões e níveis. |