Estratégias da biblioterapia de desenvolvimento aplicadas na orientação de problemas de disciplina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Bachert, Cristina Maria D´antona
Orientador(a): Oliveira, Maria Helena Mourão Alves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15806
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o Programa de Desenvolvimento de Habilidades Sociais, estruturado para orientar alunos com problemas disciplinares. Seguindo o modelo proposto pela Biblioterapia do Desenvolvimento utilizou textos e imagens para apresentar informações que enfatizem a necessidade de revisão e aprimoramento de habilidades nas esferas cognitiva, pessoal e social. Participaram desta pesquisa 27 adolescentes, sendo 21 meninos e 6 meninas, com idade entre 10 e 14 anos, alunos de uma escola particular situada no interior do Estado de São Paulo, que realizaram as atividades propostas durante o período extracurricular. Para avaliação do Programa foram utilizados os seguintes instrumentos: questionário para definição do perfil de leitor e a escala de auto-avaliação, respondida antes do início das atividades e 15 dias após seu encerramento. Os leitores deste grupo tem acesso facilitado aos mais diversos tipos de mídia, mas lêem preferencialmente os livros que tratam de assuntos de seu interesse. As dificuldades de leitura mais freqüentes referem-se à estrutura do texto e são resolvidas por meio de consulta aos pais e amigos. A aplicação do Teste da Soma de Postos com Sinais de Wilcoxon para comparar as respostas assinaladas pelos participantes nesses dois momentos apresentou resultados promissores rumo a melhorais no desempenho social, comprovadas pelo baixo índice de reincidência (11,11%). Portanto, ao oportunizar a estes alunos rever suas atitudes utilizando qualidades pessoais para resolver os desafios que se apresentam, foi estimulado o fortalecimento de sua auto-estima, pois se perceberam capazes de chegar aos resultados pretendidos, o que os motivou a se afastar de novas situações que envolvessem comportamentos de risco.