Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Comparini, Ingrid Piccollo |
Orientador(a): |
Wechsler, Solange Muglia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16000
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Resumo: |
O Desenho da Figura Humana é uma das técnicas mais utilizadas por psicólogos em nível internacional. O objetivo deste estudo foi buscar evidências de validade de critério para o Desenho da Figura Humana (DFH) enquanto forma de medida emocional. Além disso, foram estudadas influencias de gênero e tipo de escola na elaboração do desenho. Desta forma, este estudo contou com 91 crianças de uma cidade do interior de São Paulo, 57 meninas (62,6%) e 34 meninos (37,4%),com idades entre 11 (52,7%) e 12 anos (47,3%) que estavam frequentando instituições de educação básica (particulares -47,3% - e públicas - 52,7%). Os instrumentos utilizados foram: DFH avaliado pelo sistema de dificuldades emocionais elaborado por Wechsler (2013) e YSR Youth Self Report - Inventário de Auto-Avaliação para Jovens. Os resultados obtidos nos dois instrumentos foram comparados pela correlação de Pearson pelos totais de indicadores emocionais. Os itens específicos do DFH foram comparados com as dimensões comportamentais do YSR. As diferenças de gênero e tipo de escola foram analisadas pela Análise de Variância. Os resultados encontrados apontaram não existir correlações significativas entre totais de indicadores emocionais no desenho e nos totais do YSR não existindo, portanto validade dos indicadores emocionais no DFH por critério externo. Quatro itens apresentaram correlações positivas significativas, porém baixas, e 7 itens apresentaram correlações negativas significativas entre o DFH e YSR. Os resultados encontrados sugeriram a necessidade de revisão dos indicadores no DFH tidos como emocionais já que não foram encontradas evidências de validade por critério externo Conclui-se a necessidade de mais estudos sobre a existência de indicadores emocionais no desenho considerando que seu uso é bastante difundido na prática profissional de psicólogos. |