Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Resende, Geraldo Luiz Oliveira de |
Orientador(a): |
Amaral, Vera Lucia Adami Raposo do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15987
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Resumo: |
O objetivo desta pesquisa foi verificar a prontidão para iniciar o tratamento e o efeito de um tratamento (Modelo Minnesota) em alcoolistas em um centro de tratamento para dependência química, no Brasil. Participaram dessa pesquisa, 25 pacientes alcoolistas, de grau moderado e severo, com idade entre 23 a 60 anos, de ambos os sexos que deram entrada no centro de tratamento de dependência química. O procedimento realizado constou de contato inicial com os sujeitos para a explanação dos objetivos da pesquisa e preenchimento do consentimento informado. Com o objetivo de identificar o grau de prontidão para mudança / motivação dos sujeitos no início, meio, término e após o tratamento e avaliar os índices de recuperação, as entrevistas foram feitas em etapas. A primeira entrevista foi realizada no primeiro dia do tratamento dos sujeitos e constou de dados demográficos, e aplicação dos Instrumentos Alcohol Dependence Data Questionaire (SADD) e The Stages Readiness and Treatment Eagerness Scale (SOCRATES). A segunda entrevista foi realizada vinte e três dias após o início do tratamento, a terceira no término do tratamento e a quarta um mês após o término do tratamento, que foi considerado o seguimento. Essas entrevistas constaram da Escala SOCRATES. Os principais resultados deste estudo mostraram que os participantes eram predominantemente homens (80%), brancos (60%), casados ou amasiados (60%), do 1º grau (60%), sem ocupação (60%), com renda familiar entre 2 a 5 salários mínimos (40%) e com comprometimento grave da doença (76%). Houve correlação significante entre os fatores da escala SOCRATES de ambivalência e reconhecimento, reconhecimento e ambivalência, ação e reconhecimento e reconhecimento e ação na entrada do tratamento. Na comparação entre os fatores da escala nas diferentes fases do tratamento não houve diferença significante, não havendo diminuição da ambivalência. Os resultados possibilitaram concluir que se faz necessário seguimento dos pacientes em longo prazo após o término do programa para se ter uma maior noção de sua evolução, e pesquisas que visem verificar a eficácia particular dos modelos de tratamento a fim de fortalecer a motivação para a mudança e diminuir a ambivalência dos pacientes. |