Psicologia crítica e processos participativos na escola: desenvolvendo a capacidade de ação de estudantes

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: Meireles, Jacqueline
• Orientador(a): Guzzo, Raquel Souza Lobo
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: PUC-Campinas
• Palavras-chave em Português: Psicologia Crítica Alemã; Participação; Condução de vida cotidiana; Capacidade de ação; Psicologia Escolar; German Critical Psychology; Participation; Conduct of everyday life; Agency; School Psychology; Psicología Crítica Alemana; Participación; Conducción de vida cotidiana; Capacidad de acción; Psicología Escolar
• Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15584

A presente pesquisa insere-se no contexto de defesa da democratização das escolas públicas, enfatizando a importância do protagonismo dos estudantes na construção da educação. Diante dos fundamentos da Psicologia Histórico-Cultural e da Psicologia Crítica Alemã, é discutida a importância de se promover vivências de participação para que crianças e adolescentes reconheçam e construam suas possibilidades de ação na condução da vida cotidiana, desenvolvendo assim, a capacidade de ação. Buscou-se defender a tese de que a ação da Psicologia na escola, balizada por uma perspectiva crítica, contribui para o processo de conscientização, o que pode levar à ampliação da capacidade de ação de estudantes. O método utilizado foi a Pesquisa Ação-Participação. A pesquisadora inseriu-se em uma equipe de psicólogas de um projeto de extensão universitária em uma Escola Municipal de Ensino Fundamental pelo período de 2015 a 2017. A equipe realizou atividades, tais como assembleias de classe, formações sobre espaços participativos e aplicação de uma escala que avalia a participação na escola na perspectiva dos estudantes. Estas atividades resultaram em materiais que foram objetos de análise, tais como diários de campo, atas de assembleia de classe, e resultados da escala aplicada. Deste material, concluiu-se que a construção de espaços que permitam aos estudantes exercitar poder de influência é de extrema importância se vislumbramos uma escola mais democrática e o desenvolvimento de pessoas capazes de participar da vida política.