Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Jorge, Lília Maíse de |
Orientador(a): |
Tonelotto, Josiane Maria de Freitas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15970
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Resumo: |
Este trabalho caracteriza-se como uma pesquisa documental bibliográfica cujo objetivo foi mapear instrumentos de avaliação usados no diagnóstico de autismo e identificar suas finalidades de uso. Na base de dados PsycINFO, da American Psychological Association, foram selecionados 64 artigos referentes ao tema, no período 1997-2001, que geraram fichas com dados de caracterização dos artigos, das amostras e da pesquisa. Os instrumentos encontrados (N=31) foram analisados isoladamente ou agrupados por princípio de construção. Resultados apontaram a Childhood Autism Rating Scale (CARS), Autistic Diagnostic Interview Revised (ADI-R) e Autism Behavior Checklist (ABC) como as escalas mais utilizadas. Predominaram finalidades de uso dos instrumentos em pesquisas sobre o aprimoramento do diagnóstico em autismo e validação de escalas; o índice de uso em intervenções foi baixo. Apenas os instrumentos Checklist for Autism in Toddlers (CHAT), Screening Tool for Autism in Two-Year-Olds (STAT), Évaluation des Comportaments Autistiques du Nourrisson (ECA-N) e Imitation Disorders Evaluation Scale (IDE-S) foram apontados como específicos para avaliação de crianças com idade inferior a 4 anos; as outras propõem maior abrangência em relação à idade. Houve confirmação da preponderância de sujeitos masculinos. A amplitude de idade e a diversidade de outros quadros clínicos sugeriram discussões sobre a estabilidade de traços autísticos e necessidade de aprimoramento na caracterização do quadro. Os resultados determinam mais pesquisas na área, sobretudo no Brasil, para qualificar o processo avaliativo, atrelando-o ao procedimento interventivo, pois somente assim o indivíduo autista poderá ser atendido plenamente, em suas carências educacionais e sociais. |