Representações do estrangeiro no romance brasileiro de 1930: literatura, cultura e política

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Vieira, Viviane da Silva
Orientador(a): Donati, Luisa Angélica Paraguai
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15195
Resumo: Esta dissertação de mestrado tem por intuito identificar e analisar as representações de personagens estrangeiras em cinco romances brasileiros publicados em 1939: As Três Marias (1939), de Rachel de Queiroz; Enquanto as Águas Correm (1939), de Cyro Martins; Planalto (1939), de Flávio de Campos; Riacho Doce (1939), de José Lins do Rego; e Um Rio Imita o Reno (1939), de Vianna Moog. Desse modo, estuda-se a representação do estrangeiro na década de 1930 como habitante ora desejável ora indesejável, seja por sua etnia, cultura ou religião, construída na relação de diferença com o “outro”. As narrativas reunidas neste recorte, em suas diversas perspectivas, tocam a questão da alteridade a partir da representação de personagens localizadas à margem ou fora da órbita totalizadora e do discurso homogeneizante do Estado Novo, por isso, abrem espaço para pensar o estrangeiro não apenas na literatura, mas também na cultura brasileira. Para tanto, são considerados estudos sobre representação como os de HALL (2016), sobre a possibilidade de uma poética cultural (TEIXEIRA, 1998), e sobre o romance brasileiro de 1930 (BUENO, 2006), assim como o contexto sócio-histórico de produção e publicação das obras e a crítica contemporânea e posterior aos romances.